domingo, 7 de abril de 2013

PEDAGOGIA A SERVIÇO DA NOVA ORDEM MUNDIAL

Pedagogia ao serviço da NOM, uma realidade.
Porque coloco aqui este tópico: (A PALAVRA UTILIZADA NA EDUCAÇÃO TEM O PODER DE CONDICIONAR O COMPORTAMENTO HUMANO)  Só quando se passa alguns meses sem ler os jornais e depois se lêem todos em conjunto é que nos damos conta do tempo que perdemos com essa papelada. O mesmo se passa com a TV, e o mesmo com a internet. O mundo e a sociedade actual, mais do que nunca, andou sempre dividido em partidos, e o jornalista, o suposto dono do dom da palavra e da escrita, ( a maior ferramenta decomunicação) sempre que se prolonga uma situação indefinida, trata de seduzir este ou aquele partido, este ou aquele líder, e acaba por alimentar dia após dia a sua inclinação ou a sua repulsa por cada uma das facções. 
A linguagem e a escrita, que tem por base a cultura de cada um, consegue, se quiser-mos, disfarça o pensamento fulcral da questão. De tal forma que, segundo a forma exterior e o estilo que lhe aplicamos, se torna impossível, concluir ou entender rapidamente, a forma de um pensamento ou de uma ideia, que esteja escrito mas de uma maneira disfarçada; isto porque a forma exterior ou estilo, visa algo bem diferente daquilo que nos permite reconhecer de imediato a forma e o conteúdo do todo do texto. No fundo a ideia central. Estamos a ser induzidos em erro por negligência ou prepositadamente? Os arranjos tácitos para a compreensão da linguagem quotidiana, são de uma enorme complicação que em vez de nos esclarecer, nos baralha ainda mais, ou pior induz em erro o nosso pensamento e conclusão. Esta nova maneira de escrita e comunicar, é adquirida nas escolas superiores, onde os formandos não conseguem escapar ás manipulações prepositadas com o fim de criar máquinas de pura propaganda e veículos de transmissão de ideias formatadas, por forma a levar a todos nós uma determinada mensagem. Por outro lado, os detentores do sábio conhecimento, pensam eles, querem parecer os donos supremos do conhecimento. Assim se sentem superiores.
Sejam pedagogos e formadores de esquerda ou direita, no espectro politico, tendem a utilizar o condicionamento psicológico e a formatação da mente dos adolescentes, para serem uma máquina que no futuro irá servir os seus intentos. Uma das técnicas mais abomináveis é o ensinamento da má escrita, má linguagem, má ortografia, com a justificação de que a comunicação com as massas não requer rectidão e correcção da explanação de frases e ideias. Dizem eles aos alunos: Eles acabam só por ler as letras grandes e pouco se estão preocupando com o essencial. (!!!). Assisto a este fenómeno todos os dias na minha TV ao visualizar as noticias do dia. Parece que nos tratam até como se fossemos uns imbecis e não tivesse-mos capacidade critica e cultura suficiente para discernir o que está bem e mal escrito, ou dito. No fundo, isto não é senão uma maneira de manipular as massas. Como diriam todos os amigos do fórum, uma arma da NOM.



FORMAÇÃO DO IMBECIL COLETIVO PELA EDUCAÇÃO




[Imagem: imbecil.gif]




Quando entre os anos 80 e 90 comecei a redigir as notas que viriam a compor O Imbecil Coletivo, os personagens a que ali eu me referia eram indivíduos inteligentes, razoavelmente cultos, apenas corrompidos pela auto-intoxicação ideológica e por um corporativismo de partido que, alçando-os a posições muito superiores aos seus méritos, deformavam completamente sua visão do universo e de si mesmos. Foi por isso que os defini como “um grupo de pessoas de inteligência normal ou mesmo superior que se reúnem com a finalidade de imbecilizar-se umas às outras”.
Essa definição já não se aplica aos novos tagarelas e opinadores, que atuam sobretudo através da internete que hoje estão entre os vinte e os quarenta anos de idade. Tal como seus antecessores, são pessoas de inteligência normal ou superior separadas do pleno uso de seus dons pela intervenção de forças sociais e culturais.[color=#FF0000 A diferença é que essas forças os atacaram numa idade mais tenra e já não são bem as mesmas que lesaram os seus antecessores.
Até os anos 70, os brasileiros (refiro aqui também os portugueses) recebiam no primário e no ginásio uma educação normal, deficiente o quanto fosse. Só vinham a corromper-se quando chegavam à universidade e, em vez de uma abertura efectiva para o mundo da alta cultura, recebiam doses maciças de doutrinação comunista, oferecida sob o pretexto, àquela altura bastante verossímil, da luta pela restauração das liberdades democráticas. A pressão do ambiente, a imposição do vocabulário e o controle altamente selectivo dos temas e da bibliografia faziam com que a aquisição do status de brasileiro (e do português) culto se identificasse, na mente de cada estudante, com a absorção do estilo esquerdista de pensar, de sentir e de ser – na verdade, nada mais que um conjunto de "cacoetes" mentais.
O trabalho dos professores-doutrinadores era complementado pela grande mídia, que, então já amplamente dominada por activistas e simpatizantes de esquerda, envolvia os intelectuais e artistas de sua preferência ideológica numa aura de prestígio sublime, ao mesmo tempo que jogava na lata de lixo do esquecimento os escritores e pensadores considerados inconvenientes, excepto quando podia explorá-los como excepções que por sua própria raridade e exotismo confirmavam a regra.
Criada e mantida pelas universidades, pelo movimento editorial e pela mídia impressa, a atmosfera de imbecilização ideológica era, por assim dizer, um produto de luxo, só acessível às classes média e alta, deixando intacta a massa popular.
A partir dos anos 80, a elite esquerdista tomou posse da educação pública, aí introduzindo o sistema de alfabetização “socioconstrutivista”, concebido por pedagogos esquerdistas como Emilia Ferrero, Lev Vigotsky e Paulo Freire para implantar na mente infantil as estruturas cognitivas aptas a preparar o desenvolvimento mais ou menos espontâneo de uma cosmovisão socialista, praticamente sem necessidade de “doutrinação” explícita.
Do ponto de vista do aprendizado, do rendimento escolar dos alunos, e sobretudo da alfabetização, os resultados foram catastróficos.


Não há espaço aqui para explicar a coisa toda, mas, em resumidas contas, é o seguinte. Todo idioma compõe-se de uma parte mais ou menos fechada, estável e mecânica – o alfabeto, a ortografia, a lista de fonemas e suas combinações, as regras básicas da morfologia e da sintaxe -- e de uma parte aberta, movente e fluída: o universo inteiro dos significados, dos valores, das "nuances" e das intenções de discurso. A primeira aprende-se eminentemente por memorização e exercícios repetitivos. A segunda, pelo auto-enriquecimento intelectual permanente, pelo acesso aos bens de alta cultura, pelo uso da inteligência comparativa, crítica e analítica e," last not least", pelo exercício das habilidades pessoais de comunicação e expressão. Sem o domínio adequado da primeira parte, é impossível orientar-se na segunda. Seria como saltar e dançar antes de ter aprendido a andar. É exactamente essa inversão que o sócio construtivismo impõe aos alunos, pretendendo que participem ativamente – e até criativamente – do “universo da cultura” antes de ter os instrumentos de base necessários à articulação verbal de seus pensamentos, percepções e estados interiores.
O socioconstrutivismo mistura a alfabetização com a aquisição de conteúdos, com a socialização e até com o exercício da reflexão crítica, tornando o processo enormemente complicado e, no caminho, negligenciando a aquisição das habilidades fonético-silábicas elementares sem as quais ninguém pode chegar a um domínio suficiente da linguagem.
O produto dessa monstruosidade pedagógica são estudantes que chegam ao mestrado e ao doutorado sem conhecimentos mínimos de ortografia e com uma reduzida capacidade de articular experiência e linguagem. Na universidade aprendem a macaquear o jargão de uma ou várias especialidades académicas que, na falta de um domínio razoável da língua geral e literária, compreendem de maneira coisificada, quase fetichista, permanecendo quase sempre insensíveis às "nuances" de sentido e incapazes de apreender, na prática, a diferença entre um conceito e uma figura de linguagem. Em geral não têm sequer o senso da “forma”, seja no que lêem, seja no que escrevem.
Aplicado em escala nacional, o sócio-constructivismo resultou numa espectacular democratização da inépcia, que hoje se distribui mais ou menos equitativamente entre todos os jovens brasileiros (e portugueses) estudantes ou diplomados, sem distinções de credo ou de ideologia. O novo imbecil colectivo, ao contrário do antigo, não tem carteira de partido.


Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 30 de outubro de 2012



A EVOLUÇÃO DO SER HUMANO SÓ É POSSÍVEL ATRAVÉS DA PALAVRA POIS A PALAVRA CRIA, ORIENTA,E MOLDA A PERSONALIDADE. "POR UMA MANEIRA NOVA DE COMUNICAR, ENSINAR E ESCLARECER. CONTRA A MÁ ESCRITA, O MAU TRATO DA LÍNGUA E O ENSINO SEM RIGOR. A LINGUAGEM É ALGO DE TÃO IMPORTANTE COMO O AR QUE SE RESPIRA. SEM LINGUAGEM CORRECTA NÃO EXISTE COMUNICAÇÃO E SEM COMUNICAÇÃO, NÃO EXISTE UMA SOCIEDADE JUSTA. QUE SE FAÇA UM ESFORÇO PARA MELHOR ESCREVER E COMUNICAR EM TEMPOS DE "NOM". É UMA FORMA DE OS COMBATER CERTAMENTE".

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